terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

A-Apocalipse: Capítulo 7

Capítulo 7: Desfecho

                Assim que acaba de torturar Matheus, ele se vira para Anderson, que está praticamente paralisado. Andando calmamente, ele se aproxima do garoto que está, nesse momento, suando. Talvez de medo, talvez nervosismo. A única coisa que podemos afirmar, era que ele não estava nada bem. Além do suor excessivo, ele estava tremendo muito. Suas emoções se confundiam à medida que Dynamite ia se aproximando. Mas, quando ele ergueu seu braço para atacar, a reação de Anderson foi inevitável. Numa fração de segundos, ele se acalmou. Parecia que Dynamite iria acertá-lo um soco, mas estava... Lento. Como se o tempo estivesse correndo mais devagar. Nesse instante, Anderson percebe a dor de Matheus, caído, gritando, como se estivesse morrendo. E talvez estivesse, foi o que pensou. Esse rápido pensamento foi um gatilho para sua raiva. Sua mente se esvaziou. Tudo o que ele queria era acabar com aquele que machucou seus amigos. Ele fechou os olhos e esticou sua mão novamente. Ao abrir os olhos, o tempo havia retornado ao normal. Dynamite estava em chamas. Pelo corpo todo dessa vez. Mas ele não queimava. Ele inutilmente NÃO queimava! Parece que, dessa vez, Anderson iria ser acertado. Ele já estava se protegendo, quando alguém entrou na sua frente. Esse garoto o era bem familiar... Ele era... Matheus? O sangue em seu corpo o entregava. Mas desde quando ele tinha esses parafusos pelo corpo? E por que estava brilhando como uma prataria? Enquanto Anderson se perguntava, Matheus agia. Socos, chutes. Tudo o que podia fazer era espancar aquele que, minutos atrás, havia enfiado uma barra de ferro em seu corpo. Parecia que Matheus não conseguia mais pensar. Era como uma máquina, um monstro. O sangue de Dynamite espirrava por todo lado. Ele nem resistia. De repente, Matheus parou. Seu corpo estava num estado em que ele não podia mais agüentar. Caiu no chão, sem forças. Seu corpo havia voltado ao normal. Suas feridas haviam se fechado. Mas é provável que ele não se levantaria por pelo menos 3 dias.
                Anderson também cai, exausto. Estava sentado, apoiado num muro. Mas o que ele estava vendo era... O que mais temia. Seus olhos não podiam acreditar: Dynamite se levanta, rindo, quase sem ferimentos. Apenas as chamas de Anderson existiam em seu corpo, mas ainda não o queimavam. Anderson ficou imóvel. Com todos seus amigos ali, caídos... O que ele podia fazer? Tentou se levantar, em vão. Suas pernas bambeavam, não tinham força. Só pode ver Dynamite ir caminhando ao seu encontro. Com o desespero, Anderson começa a gritar:
Anderson: Maldito, maldito fogo! Queime, por favor, queime! QUEIME, QUEIME, QUEIME, QUEIME, QUEIME, QUEIMEEEE!!!
              Dynamite grita de dor. O fogo estava fazendo efeito. Mas, à medida que Anderson gritava, o fogo ia se extinguindo. Sua energia estava acabando. Dynamite parou, e com um largo sorriso disse:

Dynamite: Até que vocês valeram a pena. Mas ainda são apenas pedaços de merda. Espero que da próxima vez vocês me divirtam mais! HÁHÁHÁHÁ!

                E assim, desferiu um fortíssimo chute em Anderson, que imediatamente, perde a consciência.

Continua no Capítulo 8!


Hidekii,
さよならみんな
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